Este blog foi criado com o intuito de expor crônicas esportivas referentes ao campeonato paraibano de futebol, e às participações dos times locais em outras competições. A paixão pela crônica esportiva é recente, quase de ontem, mas ela parece estar em mim há muito mais tempo, antes mesmo que eu nascesse. Escondida há meio século entre as palavras batidas em máquina e assinadas por gente como Nelson Rodrigues e Mário Filho. Perto deles, o jornalismo esportivo atual, o paraibano em especial, é um deserto onde não corre o menor sopro de vento. Este blog e as crônicas eventualmente publicadas nele são uma tentativa de arejar esta realidade a partir dos sonhos vividos nos estádios, em frente a televisão, ou prostrado no desespero que só entendem aqueles que escutam os jogos em um rádio de pilha.
Que não se espere imparcialidade. Os textos normalmente gravitarão em torno do meu time, o Campinense Clube, no ritmo de ao menos um por semana. Um por rodada seria o ideal, mas jornalismo guerrilheiro tem que se sustentar de alguma forma que não o próprio jornalismo. Por coisas assim sempre mantive com a quase totalidade da imprensa escrita local - galeria de museu repleta de múmias preservadas e imersas na mais pura auto-indulgência - uma relação em que o asco só é comparável a dolorida inveja pelo simples fato deles ganharem para escrever. Imaginem só, ganhar para escrever! Isto sempre me causou espanto. Por vezes eu me imagino mumificado, também, em uma redação qualquer. Tal desejo dura apenas o tempo do abrir de páginas de um jornal qualquer e a leitura das colunas esportivas semanais. O que fica depois disso é apenas a boba incompreensão, e por vezes a raiva declarada, de um nostálgico de um tempo que nunca viveu. Aquele do jornalismo romântico que talvez nem sequer tenha existido de verdade, ou mesmo de mentira.
Esta página não é uma tentativa de recuperá-lo - sonhos não se recuperam, sonhos se sonham -, mas apenas o esforço de apresentar uma alternativa diante do panorama atual das coisas. Espero que vocês leiam e comentem sempre que possível.
Que não se espere imparcialidade. Os textos normalmente gravitarão em torno do meu time, o Campinense Clube, no ritmo de ao menos um por semana. Um por rodada seria o ideal, mas jornalismo guerrilheiro tem que se sustentar de alguma forma que não o próprio jornalismo. Por coisas assim sempre mantive com a quase totalidade da imprensa escrita local - galeria de museu repleta de múmias preservadas e imersas na mais pura auto-indulgência - uma relação em que o asco só é comparável a dolorida inveja pelo simples fato deles ganharem para escrever. Imaginem só, ganhar para escrever! Isto sempre me causou espanto. Por vezes eu me imagino mumificado, também, em uma redação qualquer. Tal desejo dura apenas o tempo do abrir de páginas de um jornal qualquer e a leitura das colunas esportivas semanais. O que fica depois disso é apenas a boba incompreensão, e por vezes a raiva declarada, de um nostálgico de um tempo que nunca viveu. Aquele do jornalismo romântico que talvez nem sequer tenha existido de verdade, ou mesmo de mentira.
Esta página não é uma tentativa de recuperá-lo - sonhos não se recuperam, sonhos se sonham -, mas apenas o esforço de apresentar uma alternativa diante do panorama atual das coisas. Espero que vocês leiam e comentem sempre que possível.
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